BARCO DAS FLORES
Esta peça, coletada por José Alberto Corte Real, em 1882, em Macau, é uma reprodução tridimensional de uma embarcação de cariz ritual, queimada por fogo de artifício em cerimónias fúnebres. Apresenta-se profusamente revestida com papéis coloridos xilogravados, papelão, panchões, caracteres chineses gravados.
Durante o século XIX, à semelhança de outras potências europeias, também Portugal deu especial atenção às suas possessões ultramarinas. Para além dos evidentes interesses políticos e económicos, também o conhecimento científico ocupava um importante destaque. É neste âmbito que foram efetuadas muitas recolhas materiais que auxiliaram o conhecimento e consequente exploração de tão distantes territórios.
O Barco das Flores aqui apresentado pertence à coleção de China e Macau (1880-1882), recolha impulsionada por Júlio Henriques junto de Corte Real, então Secretário do Governo-Geral de Macau, e que conta com 454 exemplares. Este acervo museológico revela, ainda, uma importância acrescida pelo facto de lhe estarem associadas fontes históricas que contêm informação específica relativa aos artefactos então enviados, designadamente a sua proveniência, identificação, preços, especificação dos materiais então utilizados e fim para o qual eram usados.
BARCO DAS FLORES
ANT.M.346
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